
Ele morava como a mulher, Marcia de Maria Costa Cid Ferreira, em uma mansão no bairro do Morumbi, na capital paulista. O valor do aluguel era de R$ 20 mil por mês, segundo o TJ-SP (Tribunal de Justiça de São Paulo).
Em dezembro de 2010, o juiz responsável pelo caso, Régis Rodrigues Bonvicino, decidiu pela rescisão do contrato de locação entre a massa falida Atalanta Participações e Propriedades Ltda., dona do imóvel, e o casal Cid Ferreira.
A Justiça também definiu multa de R$ 1,72 milhão, atualizada com juros e correção monetária do contrato, referente às mensalidades não pagas.
O juiz escolheu ainda um administrador judicial e uma pessoa responsável pelas obras de arte e do mobiliário do imóvel. Conhecido com um mecenas, Edemar Cid Ferreira colecionava obras de arte.
A mansão do ex-banqueiro, projetada pelo arquiteto Ruy Ohtake, reunia uma grande coleção de quadros e esculturas, com mais de 10 mil peças, algumas avaliadas em mais de R$ 100 mil.
O ex-banqueiro poderá recorrer da decisão de despejo e confisco das obras de arte.
Em 2006, Edemar foi condenado a 21 anos de prisão por formação de quadrilha, lavagem de dinheiro e evasão de divisas após a falência do Banco Santos.
Na última quinta-feira (20), o juiz responsável pelo caso, da 1ª Vara Cível de Pinheiros, determinou o imediato despejo do casal.
- Defiro o pleito para que o oficial só deixe a residência após o cumprimento da tarefa ora determinada.
O TJ-SP confirmou ao R7 que um oficial de justiça entregou a ordem judicial ao ex-banqueiro, mas, até o fechamento desta matéria, não conseguiu confirmar se o casal efetivamente deixou a mansão no Morumbi. A informação sobre o despejo deverá ser confirmada nas próximas horas.
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